Brasil

O emprego na indústria nacional recuou 0,6% na passagem de julho para agosto, na série livre de influências sazonais. Na comparação com agosto de 2012, o emprego industrial apontou uma queda de 1,3% em agosto deste ano. No acumulado de 2013, os postos de trabalho na indústria recuaram 0,8%. Em 12 meses, o emprego industrial acumulou queda de 1,0%.

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O emprego na indústria do Paraná sofreu retração de 0,82% em agosto, diante do mesmo mês de 2012, e encerrou uma série de altas mensais consecutivas que durava 3 anos e 5 meses (41 meses). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última vez em que o Paraná havia apresentado uma queda na mesma comparação tinha sido em fevereiro de 2010, quando o índice teve redução de 0,91%.

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Os setores que mais contribuíram para o resultado negativo do Paraná foram os de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e comunicação (-23,35%), madeira (-7,57%) e produtos de metal (-7,49%). Também tiveram quedas significativas os ramos de metalúrgica básica (-3,78%), minerais não-metálicos (-3,74%) e indústrias extrativas (-2,93%). As maiores altas foram apresentadas pelos segmentos têxtil (13,99%) e defumo (9,91%).

No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o pessoal ocupado na indústria cresceu 0,71%. Devido ao bom desempenho nos meses anteriores, o Paraná ainda detém o segundo resultado mais positivo entre os 14 locais pesquisados. Contribuíram para puxar a média dos empregos no estado os segmentos de indústrias têxtil (13,87%), fumo (11,73%) e alimentos e bebidas (3,47%). O pior desempenho, nessa comparação, ocorreu com calçados e couro (-6,39%).

Nos últimos 12 meses, o emprego industrial cresceu 0,79% no Paraná, na média. As pressões mais negativas foram exercidas por vestuário (-9,45%), calçados e couro (-7,82%) e madeira (-2,08). Por outro lado, altas expressivas ocorreram nos segmentos de têxtil (14,12%), fumo (12,28%), produtos químicos (4,38%) e alimentos e bebidas (4,01%).

Folha de pagamento

A folha de pagamento dos trabalhadores da indústria do Paraná teve aumento de 2,79% em agosto, comparado ao mesmo período de 2012. Os maiores reajustes ocorreram entre os trabalhadores das fábricas do ramo de borrachas e plásticos (14,85%), minerais não-metálicos (12,93%) e fabricação de outros produtos da indústria da transformação (12,12%). Já os trabalhadores da metalúrgica básica tiveram decréscimo de 17,66% em suas folhas de pagamento.

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No acumulado entre janeiro e agosto, os salários na indústria do estado tiveram, em média, aumento de 2,6%. O resultado é praticamente a metade do aumento constatado nos últimos 12 meses no Paraná, cujo o resultado ficou em 5,01%. Nesta última comparação, destacam-se os setores de produtos químicos (12%), minerais não-metálicos (10,78%) e borracha e plástico (9,78%).