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Resultado da crise

Emprego industrial cai pelo 5º mês seguido, mas folha aumenta

O emprego na indústria brasileira caiu 1,3 por cento em fevereiro frente ao mês anterior, na quinta redução seguida nesse tipo de comparação, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o emprego recuou 4,2 por cento, contabilizando a maior perda desde o início da série histórica, em 2001.

No primeiro bimestre do ano, ainda sob os efeitos da crise financeira global, o emprego na indústria do país acumulou baixa de 3,4 por cento.

Na comparação com fevereiro do ano passado, 13 dos 14 locais e 13 dos 18 setores pesquisados reduziram o número de trabalhadores.

O destaque coube a São Paulo, maior polo industrial do país, que teve redução de 3,6 por cento, seguido por Minas Gerais (-5,5 por cento) e região Norte e Centro-Oeste (-6,7 por cento).

Em termos setoriais, os principais destaques negativos foram Vestuário (-8,9 por cento), Calçados e artigos de couro (-9,6 por cento) e Madeira (-14,8 por cento). Por outro lado, Minerais não-metálicos, Refino de petróleo e produção de álcool e o setor de Papel e gráfica tiveram alta do nível de emprego.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 0,4 por cento ante janeiro e 5,7 por cento em relação a fevereiro de 2008.

Folha de pagamento cresce

Já a folha de pagamento real voltou a crescer em relação ao mês anterior, em 1,9 por cento, depois de quatro resultados negativos seguidos. Frente a igual mês do ano passado, a folha de pagamento também cresceu 1,9 por cento.

No indicador acumulado no ano (1,2%), onze locais mostraram resultados positivos, com destaque para Minas Gerais (4,8%) e Espírito Santo (17,8%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-2,4%) e Paraná (-1,9%) exerceram as principais pressões negativas.

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