Em mais um sinal de que uma retomada mais firme da indústria ficou para trás e concentrada no segundo trimestre, o emprego na indústria recuou 0,2% na passagem de junho para julho, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do terceiro resultado negativo nessa base de comparação.
O emprego industrial mostrou queda de de 0,8% em julho de 2013, comparado a julho de 2012, no 22º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto. Foi ainda o mais intenso desde fevereiro deste ano (-1,2%).
No índice acumulado para os sete primeiros meses de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria também apresentou retração de 0,8%. Já a taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,1% em julho de 2013, repetiu o resultado observado em junho. Apontou, porém, quedas menos intensas do que as registradas em fevereiro (-1,5%), março (-1,4%), abril (-1,3%) e maio (-1,2%).
A desaceleração da queda do emprego e o avanço das horas pagas foram no segundo trimestre um alento à indústria e refletiu a melhora da produção naquele período. Agora, com uma nova queda do nível de atividade do setor em julho o emprego também reage negativamente a fatores como estoques mais elevados e confiança menor de empresários -que se mostram menos dispostos a contratar.
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