Emprego na indústria recua 4,8% em novembro no Paraná

O número de trabalhadores na indústria paranaense recuou 4,7% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2013, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Nessa base de comparação o emprego na indústria paranaense teve o segundo pior desempenho, atrás apenas de São Paulo, que registrou queda de 6,1%.

Dos 19 setores pesquisados pelo IBGE, apenas cinco tiveram alta no Paraná em novembro. O melhor desempenho foi do setor de Madeira, cujas contratações avançaram 2,82%. Alimentos e Bebidas teve o segundo melhor resultado, com alta de 2,33%. Por outro lado, Máquinas e Aparelhos de Comunicações liderou a queda na geração de emprego, com 29,42%, seguido por Produtos de metal, excluindo máquinas e equipamentos (-13,9%), Vestuário (-11,8%), Metalurgia Básica (-11,4%) e Fabricação de outros produtos da indústria de transformação (-10,6%).

No ano

De janeiro a novembro de 2014, o emprego na indústria do estado também acumula queda de 4,2%. Nos últimos 12 meses, o recuo no número de trabalhadores assalariados foi de 4,08%.

No ano, seis setores tiveram saldo positivo na geração de empregos, sendo a maior alta no setor de Fumo, com saldo de 7,7%. Dos 11 setores que tiveram o recuo, o pior desempenho ficou com Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações, que teve recuo de 33,2% no número de trabalhadores assalariados no período.

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O total de trabalhadores ocupados na indústria recuou 4,7% em novembro na comparação com novembro de 2013, o 38º resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde outubro de 2009, quando a retração foi de 5,4%. O contingente de trabalhadores teve redução nos 14 locais pesquisados, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (15).

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De janeiro a novembro de 2014, o número de vagas na indústria já acumula uma queda de 3,1%. Nos 12 meses encerrados em novembro, o recuo é de 3,0%.

No mês de novembro em relação a outubro, a queda foi de 0,4%, registrando a oitava taxa negativa consecutiva, período em que o emprego industrial acumulou uma perda de 4,3%.

O pior desempenho foi observado em São Paulo (-6,1%), mas também apresentaram recuo os estados do Paraná (-4,8%), Minas Gerais (-4,5%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e as regiões Norte e Centro-Oeste (-4,2%) e Nordeste (-3,8%).

Folha de pagamento

Na comparação com novembro de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria diminuiu 5,6%, na sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto.

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No acumulado de janeiro a novembro de 2014, a folha de pagamento real caiu 0,8%. Em 12 meses, houve recuo de 1,0%, a queda mais intensa desde abril de 2010 (-1,1%).

Em novembro ante outubro, houve queda de 2,6%. O resultado elimina parte do avanço de 1,1% registrado no mês anterior. Nesse período, a folha de pagamento teve influência negativa tanto da indústria de transformação (-2,2%), quanto do setor extrativo (-3,7%).

Horas pagas

Acompanhando a queda de 0,4% na taxa de pessoal ocupado, de outubro para novembro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria também fechou o mês com queda de 0,9% na mesma base de comparação, na série livre de influências sazonais. Esta é a sétima taxa negativa consecutiva, período em que se acumularam perda de 4,9%.

Na comparação com novembro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 5,5%, a décima oitava taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde os -6,1% de setembro de 2009. No acumulado de janeiro a novembro, houve queda de 3,7% frente a igual período do ano anterior.

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Na comparação com novembro do ano passado, a queda de 5,5% no número de horas mostra perfil disseminado, já que ocorreu em todos os 14 locais e em 17 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de alimentos e bebidas (-4,8%), máquinas e equipamentos (-8,4%), produtos de metal (-9,4%), meios de transporte (-7,1%), calçados e couro (-11,1%), e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,0%).