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Crise

Emprego industrial tem pior resultado desde 2001, diz IBGE

O emprego na indústria brasileira segue apresentando dados negativos: em março, houve redução de 0,6%, no sexto mês consecutivo de queda. Na comparação com março do ano passado, a queda foi de 5,0% no pessoal ocupado – o pior resultado desde 2001, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deu início à pesquisa.

Desde outubro, o emprego industrial brasileiro acumula perda de 5,8%. No acumulado no primeiro trimestre do ano, a retração chegou a 4,0% na comparação com o mesmo período de 2008. Em 12 meses, o emprego ainda acumula alta, de 0,3%.

Na comparação entre meses de março, o setor de vestuário foi destaque de queda de emprego, de 8,6%. Em máquinas e equipamentos, a queda foi de 8,2%. Também pesaram negativamente as quedas em calçados e artigos de couro (-10,3%) e meios de transporte (-7,0%).

Também frente a março de 2008, a maior pressão negativa veio de São Paulo, onde o nível de emprego teve queda de 4,0%, seguindo por região Norte e Centro-Oeste (-8,6%) e Minas Gerais (-6,2%).

Horas pagas e folha de pagamento

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em março, apresentou queda de 0,9% em relação a fevereiro. Foi o sexto resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período uma perda de 6,6%.

Entre meses de março, a queda foi de 5,6%, na quinta taxa negativa consecutiva. Só neste ano, a queda acumulada ficou em 5,0%.

A folha de pagamento da indústria também recuou em março: a queda foi de 2,5% na comparação com fevereiro. Na comparação contra igual mês do ano anterior, o valor total da folha de pagamento reduziu-se em 2,2%.

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