O nível de emprego formal na construção civil brasileira registrou leve recuo, de 0,07%, em novembro em relação a outubro com as demissões superando em 2.069 o volume de contratações, conforme pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Com o resultado, o total de empregados formais na construção civil, que em outubro havia atingido novo recorde na série histórica, recuou para 2,860 milhões. No acumulado de 2010, o saldo de contratados ainda é positivo: são mais 403,6 mil trabalhadores (alta de 16,43%) até novembro. Em 12 meses, são mais 350 mil (aumento de 13,94%).

Segundo Eduardo Zaidan, diretor de Economia do SindusCon-SP, essa retração em novembro é sazonal, com a atividade sendo retomada normalmente no início do ano. No Estado de São Paulo, que em novembro mantinha 26,27% de todo o contingente de empregados formais na construção civil do país, foi apurada alta de 0,1% no nível de emprego. No entanto, a elevação não foi suficiente para impedir a queda de 0,26% no estoque de empregos no setor da região Sudeste.

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Em novembro, o saldo positivo de São Paulo ficou em 762 trabalhadores. No acumulado do ano foram agregados mais 68,4 mil empregados formais (alta de 10%) e em 12 meses mais 59,6 mil (aumento de 8,62%). No fim de novembro, o setor superava os 751 4 mil empregados formais no estado, um recorde na série histórica.

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