O emprego na indústria apresentou queda de 1% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2012, informou nesta sexta-feira (10) o IBGE. Trata-se de uma ligeira redução no ritmo de queda frente ao registrado no último trimestre do ano passado (-1,2%), ainda na comparação com igual período do ano anterior.
O resultado ocorre diante de uma queda de 0,5% na produção industrial durante os três primeiros meses do ano.
Já na passagem de fevereiro para março teve alta de 0,2% na série livre de influências sazonais. O resultado foi o primeiro positivo do ano: em janeiro caiu 0,1% e em fevereiro ficou estável.
Na comparação entre março e o mesmo mês de 2012, houve retração de 0,6%, o 18º resultado negativo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde janeiro do ano passado (-0,4%).
Já o emprego no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em março teve queda de 1,4%, próximo das marcas registradas em fevereiro (-1,5%) e janeiro (-1,4%).
Estados
Foram registradas altas em dez dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (3,2%), Rio de Janeiro (8,9%), Minas Gerais (2,2%), Rio Grande do Sul (2,4%), Região Norte e Centro-Oeste (2,2%) e Paraná (1,7%). Em contrapartida, as principais influências negativas partiram da região Nordeste (-1 7%) e também isoladamente de Pernambuco (-6,7%).
Ainda na comparação anual, o IBGE destacou que o valor da folha de pagamento real da indústria cresceu em 12 dos 18 setores investigados, com destaque para produtos químicos (7,7%), meios de transporte (3,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,4%), alimentos e bebidas (2,4%), papel e gráfica (6,1%), indústrias extrativas (2,7%), máquinas e equipamentos (1,3%) e produtos de metal (2,3%). Os principais impactos negativos foram observados em vestuário (-3,8%), metalurgia básica (-1,1%) e outros produtos da indústria de transformação (-1,6%).