O emprego na indústria acumula resultados negativos e caiu 0,7% na passagem de junho para julho na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (10). Foi a quarta taxa negativa consecutiva levando a uma retração acumulada de 2,4% no período.
Na comparação com julho de 2013, o emprego industrial recuou 3,6%, a queda mais intensa desde novembro de 2009 (-3,7%). Além disso, trata-se do 34º resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. O emprego na indústria acumula ainda quedas de 2 6% no ano e retração de 2,2% em 12 meses, até julho.
Horas O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% em julho ante junho, segundo o IBGE. Trata-se do terceiro resultado negativo seguido. No ano, o indicador acumula queda de 3,1%. Em 12 meses, a retração é de 2,6%.
Comparado a julho de 2013, o indicador recuou 4,2%, a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). Nesta base, segundo o IBGE, as taxas foram negativas em todos os 14 locais pesquisados com destaque para São Paulo (-5,4%), a principal influência negativa. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Paraná (-7,0%), Rio Grande do Sul (-5,3%), Região Nordeste (-3,4%) e Minas Gerais (-3,2%).
Ainda na comparação contra igual mês de 2013, o órgão revelou que o número de horas pagas pela indústria caiu em 16 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-8,0%) produtos de metal (-9,1%), máquinas e equipamentos (-7,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,9%) calçados e couro (-8,7%), vestuário (-5,6%) e alimentos e bebidas (-1,7%). Já os setores de produtos químicos (1,9%) e de minerais não-metálicos (1,5%) assinalaram os impactos positivos nesse mês.
Folha de pagamento
O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria caiu 2,9% em julho ante junho, segundo o indicador ajustado sazonalmente, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 10. No ano, o índice registra avanço de 0,6%, enquanto em 12 meses sobe 0 1%.
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