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O emprego na indústria recuou 0,5% na passagem de maio para junho, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 08. Na comparação com junho de 2013 o emprego industrial apontou queda de 3,1%, o 33º resultado negativo nesta base e o mais intenso desde novembro de 2009 (-3,7%). O emprego na indústria acumula queda de 2,3% no ano e retração de 1,9% em 12 meses.

O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, recuou 1,2% em junho ante maio. Em comparação a junho do ano passado, o indicador caiu 4,2%, a 13ª taxa negativa nesse tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). No ano, o indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula queda de 2,9%. Em 12 meses a retração é de 2,3%. Comparando o resultado de junho com igual mês de 2013, o IBGE revelou que as taxas foram negativas em todos os 14 locais pesquisados e em 16 dos 18 ramos pesquisados.

Em termos setoriais, as principais influências negativas partiram do setor de meios de transporte (-8,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,6%), máquinas e equipamentos (-5,8%), produtos de metal (-6,9%), calçados e couro (-8,6%), alimentos e bebidas (-1,6%), produtos têxteis (-7 5%), vestuário (-4,2%) e outros produtos da indústria de transformação (-3,8%), todas na comparação com junho de 2013. Já os impactos positivos vieram de minerais não-metálicos (0,9%) e de produtos químicos (0,7%).

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