O número de postos de trabalho nos EUA ficou estável em agosto, no pior resultado desde o pequeno declínio registrado em setembro do ano passado. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam criação de 80 mil empregos nos EUA no mês passado.

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Os dados dos dois meses anteriores foram revisados para baixo em um total de 58 mil, para mostrar que foram criadas 85 mil vagas em julho e apenas 20 mil em junho.

O setor privado criou apenas 17 mil vagas, que foi o pior desempenho do setor privado deste fevereiro de 2010. Contribuiu para isso a eliminação de cerca de 45 mil empregos pela Verizon Communications. Mas outras grandes indústrias, além da de telecomunicação, também mostraram fraqueza.

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Na indústria de manufatura, um grande criador de vagas durante a recuperação da economia dos EUA, houve queda de 3 mil postos de trabalho em agosto. O setor de construção cortou 5 mil vagas e o imobiliário eliminou quase 8 mil empregos.

O governo, enquanto isso, cortou 17 mil postos de trabalho, o décimo mês seguido de queda na quantidade de vagas.

O relatório mostrou também que 42,9% dos norte-americanos desempregados, ou 6 milhões de pessoas, estão sem trabalho há mais de seis meses. Uma medida mais ampla da taxa de desemprego, que inclui pessoas que pararam de procurar emprego e as que têm trabalho de meio período, subiu para 16,2% em agosto, de 16,1% em julho.

O relatório sobre o mercado de trabalho no país informou ainda que os ganhos médios por hora caíram US$ 0,03 em agosto, para US$ 23,09. Durante o último ano, os ganhos aumentaram apenas 1,9%.

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