O país criou 28,9 mil novos postos de trabalho com carteira assinada em janeiro, número 75,7% inferior ao mesmo período do ano passado (118,895 mil). Este é o pior resultado para o mês de 2009. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse balanço considera as informações encaminhadas ao Ministério do Trabalho no prazo regular, conhecida como série sem ajuste. Em relação ao mês anterior, houve um aumento de 0,07% no estoque de emprego na economia. O resultado, segundo o Ministério, indica uma perda de dinamismo do emprego já apontado em 2012.
O setor de comércio puxou a desaceleração ao se retrair 0,75%, com o fechamento de 67.458 postos de trabalho. Este é o pior resultado para o setor no primeiro mês do ano desde o início da série histórica, que começou em 1992. Seis dos oito setores de atividade econômica pesquisados criaram vagas em janeiro. A indústria de transformação foi o setor que mais contratou, com a abertura de 43,37 mil vagas formais. No mesmo mês do ano passado foram criados 37,46 mil empregos formais.
O setor construção civil foi o segundo maior contratante em janeiro, com a criação de 33,42 mil vagas. Ainda assim, o número é menor do que a criação de 42,19 mil vagas abertas em janeiro de 2012.
Regionalmente, o desempenho das regiões Sul e Centro-Oeste foram positivas, com destaque para Santa Catarina (criação de 18,9 mil vagas) e o Rio Grande do Sul (18,7 mil). No Nordeste, no Norte e no Sudeste, por outro lado, o saldo foi negativo. Os piores desempenhos foram no Rio de Janeiro (fechamento de 24,6 mil vagas), em Pernambuco (11,5 mil) e no Ceará (4,7 mil).