Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Ministério do Trabalho revelam que foram criadas 298 mil vagas de emprego com carteira assinada em maio deste ano.

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Este valor é recorde histórico para meses de maio. Até o momento, maior valor de empregos criados para este mês havia sido em 2004 (291,82 mil postos formais). Com isso, já são cinco meses de recordes históricos consecutivos. Maio deste ano também é o quarto melhor resultado para todos os meses. Em maio de 2009, foram abertas 131,5 mil vagas no país.

De janeiro a maio deste ano, porém, foram abertos 1,26 milhão de postos de trabalho formais, valor que é também recorde para este período. A série histórica do Caged teminício em 1992.

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"A economia está dando certo. Os economistas e grandes pensadores da economia têm de analisar dois fatores que impulsionam a economia: a Copa do Mundo e as eleições. Afetam fortemente a geração de emprego. Acontecem de quatro em quatro anos. São períodos que acontecem e que têm efeito forte na economia. Alugam-se mais carros e equipamentos de som, por exemplo", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Empregos superam todo ano de 2009Com este resultado até maio, o número de vagas abertas nos cinco primeiros meses de 2010 superou o registrado em todo ano passado - quando foram criados 995,11 mil empregos formais.

O ano de 2009 foi marcado pelos efeitos da crise financeira internacional. Com a economia brasileira menos aquecida no ano passado, por conta da falta de crédito e pela retração das vendas externas, as empresas contrataram menos trabalhadores.

Por conta da crise, o ano de 2009 foi o pior, em termos de aberturas de vagas, desde 2003, ou seja, desde o primeiro ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele ano, segundo dados do governo, foram criados 645,43 mil empregos.

Setores

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Segundo dados do Ministério do Trabalho, o setor de Serviços foi o que mais se destacou em maio, com a criação de 86,1 mil potos formais, seguido pela agropecuária (62,24 mil vagas), pela indústria de transformação (62,22 mil empregos), pelo comércio (43,4 mil vagas) e pela construção civil, com 39 mil empregos formais.

"Os destaques foram serviços, agricultura, principalmente café e cana-de-açúcar. A indústria de transformação também teve um número bastante elevado. O parque industrial brasileiro está voltando ao seu limite de ocupação. O comércio continua batendo recorde. Foi o terceiro mês consecutivo de recorde. Construção civil continua mostrando excelente resultado", avaliou Lupi.