Neste ano, a Brafer decidiu apostar em um mercado novo: o de estruturas para embarque de passageiros em aeroportos. A idéia era aumentar o portfólio da empresa com um produto que agrega tecnologia e tem um bom potencial para exportação. Até agora, foram vendidas quatro unidades para o aeroporto de Maceió e outras quatro para o de Congonhas, em São Paulo. Para viabilizar o negócio, a companhia de Araucária buscou um parceiro nos Estados Unidos, de quem adquiriu a tecnologia embarcada na estrutura.
Segundo o presidente da companhia, Marino Garofani, ainda é cedo para afirmar como será o desempenho do novo produto. "Há poucos aeroportos em expansão no Brasil e a concorrência estrangeira é muito grande", avalia. Mesmo assim, a experiência de desenvolver as pontes de embarque valeu como uma forma de comprovar a capacidade da empresa em explorar novos ramos.
O uso intenso de tecnologia na linha de produção é outra característica da empresa. No ano que vem ela completa 30 anos. Fundada em um barracão na Vila Hauer, em Curitiba, a Brafer foi transferida para Araucária em 1980. Alguns anos mais tarde foram instalados os primeiros computadores para a área de projetos. "Sempre gostei das novas tecnologias. Estamos entre os primeiros que usaram Auto Cad [software para desenhos técnicos]", lembra Garofani.
A inovação do momento é um software americano que passará a ser usado pela equipe de projetos. Uma equipe virá dos Estados Unidos para treinar os funcionários. "A tecnologia faz com que nós possamos colocar mais elementos no projeto, de uma maneira mais fácil de realizar. Assim o custo acaba ficando menor", diz Garofani. (GO)
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