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Enquanto as exportações do Paraná para a Liga Árabe estão em queda, novas empresas têm descoberto o mundo árabe. A Nutrihouse, de Curitiba, acabou de fechar o seu primeiro contrato de exportação para a Arábia Saudita. "É um contrato de US$ 16 mil que envolve diversos produtos da nossa linha, como biscoitos integrais, cereais matinais, açúcar mascavo, macarrão e sopas", explica Hiaroslau Tadra Júnior, diretor administrativo da empresa.

Segundo o executivo, o contato inicial foi feito em uma feira alimentícia na cidade de Miami, nos Estados Unidos, e a transação representa 2% do faturamento mensal da empresa. Tadra afirma que a empresa tem direcionado sua atenção para o mercado externo e que o objetivo é que as vendas para fora do país cheguem a 30% do rendimento dentro de um ano.

O diretor considera limitado o apoio do governo e das instituições financeiras para quem deseja exportar e afirma que a empresa tem que investir muito para abrir mercado. "Gastamos bastante com participação em eventos no exterior e no contato com as trades. É isso que traz resultado efetivo", frisa.

O executivo explica que a concorrência é muito grande no ramo de produtos orgânicos e que o diferencial está na chamada linha Brasil. "Os produtos com coco, castanhas e outros ingredientes nativos chamam mais a atenção e abrem as portas para as empresas brasileiras", destaca.

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