De acordo com João Marcelo Mendes, advogado das empresas Ferrovia Tereza Cristina e sua subsidiária, Transferro, a notificação judicial para retomada dos vagões e locomotivas da empresa que estão sendo utilizados pela Ferroeste sem contrato de locação foi emitida por temor quanto à integridade das máquinas. "Tememos especialmente pela falta de seguro e de manutenção." Em nota, respondendo à acusação de superfaturamento feita pelo governo do estado, a empresa alega que os valores praticados nos contratos com a Ferropar estavam "dentro dos valores de mercado e que o contrato previa, além da locação, a manutenção dos bens com pessoal próprio, ferramental e equipamentos alocados no pátio ferroviário de Guarapuava". Os contratos teriam sido analisados e aprovados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pela Rede Ferroviária Federal (RFFSA), proprietária de vagões cedidos pela empresa à Ferropar.
A empresa entende que a relação contratual foi extinta com a falência, e que a conseqüência natural seria a retomada imediata dos bens. A Transferro analisará o teor jurídico do decreto para decidir sobre que procedimento tomar, e afirma ter relatado os fatos à RFFSA e à ANTT para que "ajam em favor da legalidade desse processo", e que se mantém à disposição do governo do estado do Paraná para negociar. (HC)
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