Os acionistas da Copel vão se reunir no dia 2 de julho, em assembléia geral extraordinária, para definirem se aceitam ou não a proposta da companhia, de agrupar suas ações negociadas na Bovespa, na Bolsa de Nova Iorque e no Mercado Latino Americano (Latibex). O agrupamento já foi aprovado pelo conselho de administração da estatal, bem como a inclusão da companhia no Nível 1 de governança corporativa da Bovespa, que tem regras de gestão e transparência mais rígidas que as convencionais.
Se a proposta de agrupamento for aprovada, cada mil ações da Copel passam a equivaler a uma ação. Para o analista Fausto Gouveia, da Win home broker da corretora Alpes, de São Paulo , a medida facilita a comparação dos papéis da companhia com os de outras empresas. Atualmente, cada empresa utiliza um padrão cada ação da Copel equivale, na verdade, a um lote de 100 mil ações , o que costuma confundir investidores com pouca experiência.
"Essa padronização é uma tendência dos últimos anos, e é positiva para o mercado, para o acionista e para a empresa", diz Marco Antônio Lacombe, operador de mercado da Planner Corretora em Curitiba. As propostas da Copel parecem ter agradado. As ações preferenciais (PNB), as mais negociadas da empresa na Bovespa, subiram 3,42% no pregão de ontem, cotadas a R$ 32,60, com valorização de 36% no ano e 92% nos últimos 12 meses. As ordinárias (ON) fecharam a R$ 28,60, com alta de 4% no dia, 39% no ano e 86% em 12 meses. (FJ)