Para que a Sig Combibloc se instalasse em Campo Largo, o governo do Paraná ofereceu os benefícios fiscais do programa Bom Emprego, que prevê a dilação no pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O estado concorreu com Santa Catarina e Bahia, que inclusive ofereciam mais incentivos. O secretário estadual da Fazenda, Heron Arzua, destacou que o empenho da prefeitura de Campo Largo também ajudou a convencer a empresa a se instalar na cidade.
De acordo com Arzua, a empresa solicitou uma dilação no pagamento do ICMS de seis anos, acima do prazo previsto no Bom Emprego, que é de quatro anos. "Pelo protocolo de intenções assinado, ficou acertado que a Sig Combibloc irá pagar todo o ICMS devido nos dois primeiros anos de instalação, quando o seu faturamento será menor, e a partir do terceiro ano terá 70% de dilação por um período de quatro anos", explica. O secretário da Fazenda disse que um dos pontos positivos que contou para a instalação a empresa no estado foi o fato do Paraná apresentar o menor índice de falta de operários no trabalho do Brasil.
Para o prefeito de Campo Largo, Edson Basso, a empresa vai mudar o perfil econômico da cidade e trará benefícios imediatos na parte imobiliária, de construção civil e mão-de-obra especializada. O secretário da Indústria e Comércio de Campo Largo, Luiz Fernando Mazanek, destacou que a Sig Combibloc não fez um "leilão" com o governo do Paraná, embora a proposta de Joinville fosse mais vantajosa. (MG)



