Em meio a impactos econômicos considerados insignificantes por empresas de transporte que percorrem o estado, o tapa-buracos do governo federal teve efeitos nada desprezível no extremo oeste do Paraná. Ao menos para a viação Princesa dos Campos, que chegou a suspender por quatro meses o transporte de passageiros entre Marechal Cândido Rondon e Guaíra, linha que fazia cinco viagens diárias. "Um dia, um ônibus chegou a ficar preso dentro de um buraco, encaixando a parte da frente e a traseira, sem ter como sair. Foi a gota dágua. Depois disso nós interrompemos a linha por 120 dias", conta o gerente comercial da Princesa dos Campos, Luiz Fernando Hornung. Nesse período, a empresa deixou de faturar aproximadamente R$ 180 mil. "Compensava mais interromper a linha do que continuar passando por uma rodovia impraticável", diz Hornung. A Transli, que transporta cargas de soja do Paraguai para Santa Catarina e o porto de Paranaguá está comemorando. Quando a reforma for concluída, um caminhão carregado deverá percorrer 60 quilômetros em 40 minutos. Até poucos meses, a viagem demorava duas horas.
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