![Empresários ameaçam paralisar obras do Minha Casa Minha Vida com pagamentos atrasados O Minha Casa é responsável pelo emprego direto de 500 mil trabalhadores | Walter Alves
/ Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/06/246de61ca4974ef91e565b7e82a676a1-gpLarge.jpg)
A indústria da construção e o governo tentam entrar em acordo para regularizar os pagamentos das obras do Minha Casa Minha Vida. Os empresários do setor se reúnem na próxima terça-feira (30), para avaliar as propostas do governo. Alguns deles ameaçam paralisar as construções se o governo não colocar em dia os pagamentos.
Nesta quinta o setor se encontrou com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas não obteve nenhuma proposta concreta para regularizar a situação. Na quarta-feira, estiveram reunidos com os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e das Cidades, Gilberto Kassab, que prometeram “agilizar” o cronograma de pagamento.
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O enfraquecimento da economia e a queda nos investimentos de infraestrutura, aliados aos efeitos da Operação Lava Jato, têm arrastado o setor da construção civil para uma onda de demissões em massa, recuperação judicial e inadimplência.
Leia a matéria completaBarbosa reconheceu que há atrasos nos pagamentos do governo federal às construtoras. Segundo ele, o governo tenta encontrar com o setor uma solução para regularizar os pagamentos das 1,6 milhão de casas que estão sendo construídas e evitar que os trabalhadores sejam demitidos. O Minha Casa é responsável pelo emprego direto de 500 mil trabalhadores.
Alternativa
Uma das propostas em discussão é diminuir o ritmo de construção das moradias contratadas no programa de habitação popular, uma das vitrines da administração PT. Pelos cálculos do setor, o governo deve às empresas entre R$ 1,5 bilhão e R$ 1,6 bilhão.
Outra alternativa é estipular um novo cronograma de pagamento. A indústria da construção diz que os atrasos eram de 15 dias, passaram para 30 e agora chegam a 60 dias.
Os empresários vão marcar uma reunião para discutir se aceitam as proposições do governo ou se paralisam as obras, o que agravaria o índice de desemprego.
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