Desde segunda-feira (1), uma lei obriga os serviços de atendimento ao consumidor a serem mais rápidos nas orientações por telefone. O Procon de São Paulo analisou 68 empresas dos setores de telefonia, sistema financeiro, planos de saúde, energia e setor aéreo.

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Esse balanço está sendo divulgado nesta sexta-feira (5) e mostra que mesmo com a lei, o consumidor ainda é mal atendido e tem que esperar muito para ser ouvido.

A fiscal do Procon liga para uma empresa de telefonia. Um minuto e oito segundos depois, a ligação cai, sem ninguém atender. A fiscalização passa o dia testando e cronometrando os serviços de atendimento ao consumidor.

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Desde que a nova lei passou a valer, foram avaliadas 68 empresas. Nove delas ainda não colocaram no primeiro menu eletrônico as opções de cancelamento, reclamação ou contato com um atendente. Em dez, a linha estava ocupada. Treze não criaram atendimento para deficientes auditivos. E, em 17, o atendimento demorou mais do que deveria.

Algumas empresas já estão sendo autuadas pelo Procon. A multa pode chegar a R$ 3 milhões, dependendo do tamanho da empresa e do número de irregularidades cometidas. E, além dos fiscais, os consumidores estão mais atentos. O número de reclamações no Procon de São Paulo aumentou.

Roberto Pfeiffer, diretor do Procon-SP, diz que o consumidor deve reclamar, mesmo que a empresa não forneça o número do protocolo.