Depois de experimentar o mercado francês com sua primeira loja física, instalada em Paris em 2005, a Natura decidiu contratar consultoras francesas para expandir as vendas. Elas poderão fazer encomendas de todos os produtos da empresa. "Estamos indo muito bem na meca da cosmética", resume o diretor de operações, Fernando Pantaleão. O interesse da Natura em associar seu nome ao glamour contido nos frascos franceses mostra o que a marca quer: sofisticação.
Com a massificação das vendas, o desafio será manter a imagem diferenciada. Esse foi o recado de Carlos Ferreirinha, da consultoria MCF para marcas de luxo. Os dois profissionais falaram durante o II Fórum de Marketing de Curitiba, promovido pelo Unicenp.
Ferreirinha enfatizou que o único caminho para a permanência de um negócio é a ampliação das vendas. Para ele, produtos luxuosos também podem ser vendidos para a classe média. "Não é só quem tem muito dinheiro que compra produtos caros. O que muda é a velocidade com que a pessoa tem acesso ao bem", diz. O mercado do luxo movimenta por ano entre US$ 2,2 e US$ 2,5 bilhões no Brasil.
No outro extremo da pirâmide, a classe popular também está interessada na sofisticação. O diretor de marketing da financeira Losango, do grupo HSBC, Marcelo Velloso, pediu à platéia que esqueça a associação da classe baixa com comunicação feia e barata. "Pobre quer comprar em lugar bonito", disse. (HC)
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