As empresas da zona do euro cresceram no ritmo mais lento neste ano em agosto uma vez que a tensão entre a Rússia e a Ucrânia restringiu os gastos e os investimentos, mostrou nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
Sinais de crescimento mais lento, junto com cortes de preços pelas empresas a uma taxa ainda mais rápida, ampliaram a pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) antes de sua reunião de política monetária na quinta-feira.
O PMI Composto, baseado em pesquisas junto a milhares de empresas na região e considerada uma boa medida de crescimento, caiu para mínima de oito meses de 52,5, bem abaixo dos 53,8 de julho.
Essa leitura final foi mais fraca do que a preliminar de 52,8, embora tenha sido o 14º mês acima da marca de 50 que indica crescimento.
O crescimento na Alemanha, potência da Europa, atingiu mínima de 10 meses enquanto na França, segunda maior economia do bloco, a atividade desacelerou pelo quarto mês.
"A economia da zona do euro está desafiando as expectativas de ganho de ímpeto, o que vai sem dúvida ampliar os pedidos para que o BCE adote um afrouxamento quantitativo de larga escala", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit.
O subíndice de produção do PMI Composto, que está abaixo de 50 desde abril de 2012, caiu para mínima de três meses de 48,9 ante 49,0 em julho, uma vez que as empresas cortaram os preços para elevar o comércio.
O PMI para o dominante setor de serviços caiu para 53,1 contra 54,2 em julho, abaixo da preliminar de 53,5.
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