Onze consórcios formados por empresas da Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, México, Reino Unido, Cingapura, Suíça e África do Sul apresentarão propostas para concessão de obras e gestão de três aeroportos brasileiros nesta segunda-feira.
O leilão será realizado na Bolsa de Valores de São Paulo e se refere fundamentalmente às melhorias que deverão ser realizadas antes de 2014, quando o Brasil sediará a Copa do Mundo, nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, ambos no estado de São Paulo, e no de Brasília.
A operação incluirá a gestão dos terminais até 2031. Por isso, todos os consórcios são de empresas da área da construção e de gerência aeroportuária.
No caso de Guarulhos, o principal aeroporto do país, o preço base para o leilão foi fixado em R$ 2,293 bilhões, e as condições incluem ainda um compromisso de investimentos de R$ 6,241 bilhões.
O aeroporto de Viracopos, situado a 100 quilômetros de São Paulo, terá um preço de saída de R$ 521 milhões, com uma exigência de investimentos de R$ 11,489 bilhões.
O preço de leilão do aeroporto de Brasília será de R$ 75 milhões, com investimentos de R$ 3,535 bilhões.
A lista de empresas estrangeiras interessadas inclui a argentina Corporación América, a mexicana Asur e as espanholas OHL e Aena, que fazem parte do mesmo consórcio, e Ferrovial, que se apresenta em sociedade com a brasileira Queiroz Galvão.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que organiza o leilão, indicou que os consórcios qualificados para participar do lance definitivo serão oficializados apenas na segunda-feira, antes do início do processo.
Segundo as regras estabelecidas pela Anac, os grupos que chegarem à fase definitiva do leilão poderão apresentar ofertas para os três aeroportos em licitação, mas só poderão se vincular a um deles.
Os terminais de Guarulhos, Viracopos e Brasília são alguns dos considerados fundamentais para a realização da Copa de 2014, e também são um dos fatores que mais preocupam a Fifa, que considera que este processo deveria ter sido realizado antes.
Pela forte pressão que a realização da Copa representa, as empresas concessionárias deverão começar as obras imediatamente, com o fim de garantir que estarão concluídas antes de junho de 2014.
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