Video| Foto: TV Paranaense

Brasília – As taxas de juros cobradas nas operações de crédito destinadas às pessoas físicas caíram para 51,7% ao ano em fevereiro, o menor patamar já registrado na série histórica do Banco Central, iniciado em junho de 2000.

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O recuo de 0,6 ponto porcentual foi influenciado pela queda nos spreads, que é a diferença entre o custo de captação das instituições financeiras e a taxa efetiva cobrada dos clientes, que passou de 40 pontos porcentuais em janeiro para 39,6 pontos porcentuais no mês passado.

A queda nos juros foi verificada em todas as modalidades de crédito. O maior recuo foi registrado na taxa cobrada para a aquisição de bens (exceto veículo), que foi de 1,4 ponto porcentual, para 57,9% ao ano.

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Já no caso das operações destinadas à aquisição de veículos, o recuo foi menor, 0,7 ponto, para 32% ao ano. No crédito pessoal, a queda foi de 0,9 ponto porcentual, para 56,3% ao ano em fevereiro. Dentro dessa modalidade está o crédito consignado (desconto em folha de pagamento), que ficou em 32,5%, ante 33% no mês anterior.

Já a taxa do cheque especial caiu de 141,9% ao ano em janeiro para 141,2% ao ano em fevereiro.

No caso das empresas (pessoas jurídicas), a taxa de juros caiu de 26,2% ao ano para 26% ao ano e o spread subiu 0,2 ponto, para 13,8 pontos porcentuais.

Apesar da queda dos juros para os menores patamares já registrados, a redução do spread dos bancos – e também das taxas efetivamente cobrada dos clientes – ocorre em um ritmo menor do que o da redução da taxa de juros, que foi iniciada em setembro de 2005. Ela já sofreu um corte de sete pontos porcentuais e está em 12,75% ao ano.

Em relação à pontualidade dos consumidores brasileiros, a taxa de inadimplência apresentou em fevereiro uma queda de 7,5% para 7,3%. Nas empresas, ela passou de 2,8% para 2,7%. Com isso, a taxa média (pessoas físicas e jurídicas) caiu 0,1 ponto porcentual, para 4,9% em janeiro.

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