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Brasília – As encomendas feitas à indústria para atender o consumo de fim de ano fizeram com que as vendas reais do setor tivessem um crescimento de 3,91% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já na comparação com julho, o aumento das vendas foi ainda maior, de 8,78%. De acordo com o Boletim Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), isso ocorreu porque o mês de agosto teve dois dias úteis a mais que o anterior.

Considerando o fator calendário e os efeitos sazonais, a CNI ressalta que as vendas da indústria apresentaram queda de 1,13% em relação ao mês anterior. Para a CNI, a valorização do real impede um crescimento maior do faturamento das empresas, o que afeta inclusive a comparação anual desse indicador – queda de 0,08% de janeiro a agosto.

O grau da utilização da capacidade instalada da indústria passou de 81,8% para 82,5% entre julho agosto. Segundo o boletim, a produção industrial tende a intensificar-se para atender a demanda no fim de ano.

Entretanto, sem considerar os efeitos sazonais, a utilização da capacidade instalada caiu de 81,8% em julho para 81,5% em agosto. O índice que aponta o nível de pessoal empregado na indústria apresentou uma elevação de 2,28% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2005. No acumulado do ano, o crescimento é de 1,6%.

O economista-chefe da CNI, Flávio Castelo Branco, disse ontem que o Banco Central "errou a mão" no ritmo de redução da taxa Selic. Para ele, a queda dos juros deveria ter sido mais rápida e de maior intensidade.

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