O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro, que considera o total das dívidas dividido pela renda no período de um ano, caiu levemente de 46,02% em junho para 46,00% em julho, segundo informou ontem o Banco Central. A divulgação destes dados estava suspensa desde março porque o BC utiliza as informações da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e, por causa da greve na instituição, não havia atualização dos números. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, segundo o BC, o endividamento fica em 28,84% da renda anual em julho ante 29,09% em junho. Em março, essa taxa era de 29,45%; em abril, de 29,39% e, em maio, de 29,23%. O comprometimento da renda dos brasileiros, que considera valores mensais para a renda e para as prestações pagas aos bancos, ficou em 21,84% em julho em junho, estava em 21,85%.
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