O leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira (28) foi finalizado com a contratação de 21 dos 24 lotes ofertados. Diferentemente dos certames anteriores, em que diversos projetos não recebiam ofertas, desta vez apenas três lotes “deram vazio”, como se diz no jargão do setor.
Considerando o volume de investimentos que o governo queria destravar, a taxa de sucesso foi de 92%, já que os lotes contratados devem exigir R$ 11,6 bilhões ao longo de sua execução. No total, os 24 lotes respondiam por um investimento esperado de R$ 12,583 bilhões.
Estreantes
Entre os investidores que conquistaram lotes, destaque para a Equatorial, que em sua estreia em leilões de transmissão conquistou 7 lotes. Outra estreante em disputas por projetos de transmissão de energia foi a EDP Energias do Brasil, que levou um dos dois lotes que disputou. Outro destaque foi a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), que voltou aos leilões depois de cinco anos ausente. A empresa conquistou um lote isoladamente e mais dois em consórcio com a Taesa. A transmissora controlada pela Cemig também conquistou um lote isoladamente.
Representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anteciparam que o deságio médio ficou em 12,07%, enquanto a Receita Anual Permitida (RAP) somou R$ 2,124 bilhões.