Um grupo de pesquisadores da South Dakota School of Mines & Technology descobriu como transformar rejeitos de tomate em eletricidade. E o estado não importa: podem ser aqueles amassados ou já atacados por bichos, ou pele e sementes dos rejeitos do processamento de produtos como ketchup.
Segundo o CNN Money, a equipe criou uma célula de combustível que usa bactérias para quebrar o material orgânico no rejeito de tomate, oxidando-o e gerando uma carga elétrica. O processo químico também neutraliza o dejeto de modo que ele não emita mais gases de efeito estufa, como metano, que é produzido na decomposição quando o tomate é despejado normalmente no lixo.
“Minhas esperança para esse tipo de coisa é que possa ser usada em áreas rurais onde você tem muito lixo agrícola e não tem necessariamente acesso a fornecimento de energia, particularmente no mundo em desenvolvimento”, afirmou Alexander Fogg, que iniciou o projeto, segundo o portal de notícias.
A abordagem poderia funcionar para outros tipos de lixo alimentício, mas os pesquisadores descobriram que o tomate contém certos micronutrientes que tornam a experiência bem sucedida.
Produção
A pesquisa está sendo atualmente conduzida por Namita Shrestha e outros cientistas sob supervisão de Venkartaramana Gadhamshetty. O processo leva algumas semanas para ser concluído e a produção energética do tomate começa a diminuir entre 10 e 14 dias. Anualmente, o estado da Flórida, nos EUA, produz cerca de 400 mil toneladas de tomate que poderiam gerar eletricidade suficiente para a Disney World por 90 dias, segundo cálculos dos pesquisadores.
O projeto atual da equipe gera apenas 0,3 watts de eletricidade a cada 10 miligramas de subproduto de tomate, mas eles trabalham para aprimorar o design e aumentar a geração de energia, segundo o CNN Money.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”