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Empresa de Curitiba desenvolve drones movidos a hidrogênio e prepara estação de recarga para as aeronaves

Engenheiro elétrico Emílio Hoffmann fundou a H2 Brasil em 2003 | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Engenheiro elétrico Emílio Hoffmann fundou a H2 Brasil em 2003 (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

O engenheiro elétrico Emílio Hoffmann atua no mercado de hidrogênio desde 2003, quando fundou a H2 Brasil com o intuito de divulgar a iniciativa em território brasileiro. Representante exclusivo da empresa Horizon Fuel Cell Technologies, sediada em Singapura, o empreendimento curitibano atua no desenvolvimento e promoção de tecnologias relacionadas ao hidrogênio para a eficiência energética e sustentabilidade.

No portfólio da empresa, encontram-se venda de células a combustíveis para fins de pesquisa e desenvolvimento nos laboratórios do país, como as utilizadas para testes em ônibus movidos a hidrogênio no Rio de Janeiro. No setor educacional, a H2 Brasil comercializa kits de ensino e laboratórios móveis para demonstração do funcionamento da célula a combustível movida a energia eólica, solar e etanol.

Com o hidrogênio, a autonomia de drones multicópteros passa de 30 minutos para até quatro horas; e a de dispositivos com tipo asa fixa (modelo de avião) aumenta de duas para cinco horas ou mais. O que significa um grande ganho para o uso civil de drones.

Emílio Hoffmann,  engenheiro elétrico

Desde o ano passado, o empresário expandiu a atuação e trabalha no desenvolvimento e comercialização de drones movidos a hidrogênio, comenta Hoffmann.

“Com o hidrogênio, a autonomia de drones multicópteros passa de 30 minutos para até quatro horas; e a de dispositivos com tipo asa fixa (modelo de avião) aumenta de duas para cinco horas ou mais. O que significa um grande ganho para o uso civil de drones”, diz.

Outra novidade que promete revolucionar a tecnologia de drones é o desenvolvimento de uma estação de células a combustível e energia solar para carregar a bateria dos dispositivos convencionais e autônomos, chamada Dronebox.

“O veículo pousa na estação e carrega a bateria e espera pela próxima missão, que pode ser acionada remotamente, via Internet das Coisas. Os dados coletados pelo drone, como imagens, podem ser descarregados e processados no Dronebox e enviados para a computação em nuvem”, explica o engenheiro.

Tecnologias como essas trazem um impacto significativo no uso de drones na agricultura, inspeção de linhas de transmissão, gasodutos e usinas solares, explica o engenheiro, que planeja fazer mais investimento nessa área. “Em parceria com uma empresa do setor de construção civil, estamos investindo também no mercado nacional de energia solar fotovoltaica com células a combustível”, relata Hoffmann.

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