Copel Distribuição apresentou receita operacional líquida de R$ 2 milhões, recuo de 20,1% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2015.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) registrou lucro líquido de R$ 136 milhões no primeiro trimestre de 2016, retração de 71% em relação ao resultado obtido no mesmo período do ano passado, quando a estatal alcançou um resultado de R$ 470 milhões. Os dados constam do balanço da companhia, divulgado pela empresa na noite desta quinta-feira (12).

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A geração de caixa da estatal medida pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 528,3 milhões, um recuo de 36,7% ante primeiro trimestre de 2015. Segundo a companhia, o número reflete o menor volume de energia despachada pela termelétrica de Araucária, com a recuperação do nível dos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, a queda do indicador é atribuída ao recuo de 4,3% no mercado cativo e à estratégia do braço de Geração e Transmissão da Copel de alocar mais energia no mercado de curto prazo no início de 2015, que impactou um resultado melhor naquela ocasião.

90%

foi quanto recuou a receita operacional líquida da Usina Elétrica a Gás (UEG) de Araucária no primeiro deste ano, somando R$ 55,8 milhões de janeiro a março contra R$ 560,1 milhões no mesmo período de 2015. O resultado é reflexo do menor volume de energia despachado pela termelétrica – 78 GWh no 1T16 contra 915 GWh no 1T15 – em decorrência da recuperação do nível dos reservatórios das hidrelétricas.  Com isso, a UEG Araucária registrou prejuízo de R$ 14,3 milhões frente ao lucro líquido de R$ 155,3 milhões nos primeiros três meses do ano passado.

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A receita operacional da Copel no primeiro semestre deste ano atingiu R$ 3 bilhões, valor 27,5% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Os custos e despesas atingiram R$ 2,7 bilhões, redução de 23,2% em comparação ao mesmo período de 2015.

Entre outros fatores, a companhia atribuiu o resultado ao recuo de 33% no volume de energia comprada para a revenda, influenciado pelo menor custo de aquisição do insumo no ambiente regulado. Além disso, destaca a queda da tarifa de energia de Itaipu e o reforço das cotas de energia mais barata, provenientes de usinas que não renovaram as concessões em função da MP 579, de 2013.

Desempenho das empresas

A receita operacional da Copel Geração e Transmissão (GeT) foi de R$ 751,7 milhões, valor 17,3% inferior ao registrado no primeiro trimestre de 2015, de R$ 908,9 milhões. Neste ano, a Copel GeT alocou menos energia no mercado de curto prazo (309 MW médios no 1T16 ante 1.524 MW médios no 1T15), o que, junto com o menor preço do PLD no período, contribuiu para o resultado. Os custos e despesas operacionais somaram R$ 390,8 milhões, redução de 18,8% ante mesmo período de 2015.

Já a Copel Distribuição apresentou receita operacional líquida de R$ 2 milhões, recuo de 20,1% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2015. O desempenho é resultado, entre outros fatores, da queda de 4,3% no mercado cativo e no mercado fio. Os custos e despesas operacionais apresentaram retração de 16,7%, alcançando R$ 2.172,2 milhões no período.

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