O primeiro trem de passageiros do mundo a ser abastecido somente com hidrogênio, sem qualquer emissão de poluentes, começará a circular na Alemanha em 2017. O veículo representa uma importante inovação na área de mobilidade sustentável, e pode iniciar uma onda de abandono gradativo dos trens movidos a diesel.
Leia mais sobre energia e sustentabilidade
Batizado de Coradia iLint e desenvolvido pelo grupo industrial francês Alstom, após dois anos de esforços, o trem vai operar, a partir de dezembro do ano que vem, na linha Buxtehude - Bremervörde-Bremerhaven - Cuxhaven, na região da Baixa Saxônia, no Norte do país.
Embora o trajeto seja relativamente curto – 96 quilômetros -, outros quatro estados alemães assinaram um contrato de compra de 60 locomotivas com a Alstom – o negócio será fechado se o desempenho do Coradia iLint se mostrar satisfatório.
Como funciona
O trem, que além de não emitir poluentes é silencioso, utiliza o mesmo equipamento de uma locomotiva movida a diesel, mas lança mão de uma tecnologia completamente diferente. O Coradia iLint conta com baterias de íons de lítio que recebem energia gerada da reação entre o hidrogênio, armazenado em recipientes instalados sobre o trem, e oxigênio.
É importante salientar que o hidrogênio é um produto de descarte na indústria química, fato que reforça a ideia de sustentabilidade do trem.
A capacidade de rodagem do trem com o tanque cheio de hidrogênio – dois vagões demandam um tanque de 94 quilos – é de 800 quilômetros. A locomotiva pode transportar até 300 passageiros.
O único ponto negativo do Coradia iLint é a sua velocidade de 140 km/h, bem abaixo de ouros trens europeus, como o TGV francês e o alemão InterCityExpress.
Colaborou: Mariana Balan.
Regulamentação no STF pode redefinir regras da Internet e acirrar debate sobre liberdade
Áudios vazados: militares reclamam que Bolsonaro não assinou “golpe”; assista ao Entrelinhas
Professor, pupilo de Mujica e fã de Che Guevara: quem é Yamandú Orsi, presidente eleito do Uruguai
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Deixe sua opinião