A produção de energia eólica no Brasil cresceu 55,1% em 2016, segundo levantamento realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). As usinas movidas pelos ventos em operação no Sistema Interligado Nacional (SIN) foram responsáveis por 3.651 MW médios, ou 1.297 MW médios a mais do que o registrado em 2015.
Contribuiu para a expansão a entrada em operação de mais parques eólicos. Conforme a câmara de comercialização, ao final de 2016 havia 402 empreendimentos deste tipo em atividade no SIN, somando 10.221 MW de capacidade instalada, o que corresponde a um aumento de 23,5% frente os números do ano anterior (8.277 MW), quando havia 325 projetos em funcionamento no país.
A expansão da fonte eólica resultou numa maior representatividade do segmento, que passou a responder por 6% da produção nacional, em 2016, o que significa dois pontos porcentuais acima do observado no ano anterior.
O desempenho do setor eólico brasileiro se destaca no mundo. Na semana passada, o Global World Energy Council (GWEC) divulgou seu anuário “Global Wind Statistics 2016”, no qualnov o Brasil aparece na nona colocação na lista das nações com mais capacidade instalada total de energia eólica, à frente da Itália. Em relação ao ano passado, o País avançou uma posição e agora já responde por 2,2% da capacidade global.
No ranking de nova capacidade instalada no ano, o Brasil ficou no quinto lugar, tendo instalado cerca de 2 GW de nova capacidade em 2016. Nesta categoria, o país caiu uma posição, sendo ultrapassado pela Índia, que instalou 3,6 GW de nova capacidade no ano passado.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios