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Startup usa bactérias geneticamente modificadas para produzir luz

A luz obtida pelo processo da Glowee é mais fria e suave e, por enquanto, tem curta duração | Divulgação/Glowee
A luz obtida pelo processo da Glowee é mais fria e suave e, por enquanto, tem curta duração (Foto: Divulgação/Glowee)

E se não precisássemos mais de eletricidade para iluminar nossas casas e ruas? Essa é a pergunta levantada pela startup Glowee, que se inspirou nos habitantes do fundo do mar para desenvolver uma nova fonte de luz que utiliza bactérias geneticamente modificadas.

As “lâmpadas” da empresa francesa propiciam iluminação por meio do processo de bioluminescência – capacidade que alguns seres vivos têm de emitir luz por meio da reação química provocada por um gene.

Bactérias cultivadas pela startup recebem o gene da luminescência de lulas e depois são cultivadas em uma solução com açúcar e nutrientes para se multiplicar. Em seguida, esses microrganismos vivos são colocados em invólucros de resina que podem ter várias formas e são adesivos, o que permite fixá-los à superfície do imóvel ou objeto a ser iluminado.

O resultado é uma luz de baixa intensidade e ainda de curta duração –em três horas, as luminárias se apagam. Mas a Glowee garante que em breve será possível estender esse prazo para um mês.

A previsão é que, a partir do início do ano que vem, já seja possível ver a “luz de bactérias” em vitrines de lojas na França. A startup defende que o produto pode ser futuramente uma boa alternativa para iluminar placas de trânsito, fachadas de prédio e mobiliários públicos, como pontos de ônibus – hoje, as lâmpadas estão sendo utilizadas unicamente em festas e instalações de arte, até por conta do pouco tempo de usabilidade.

Confira abaixo um vídeo postado pela Glowee que dá mais detalhes sobre o trabalho da startup (com legendas em inglês):

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