Uma forte guinada em direção às energias renováveis poderia criar até 2030, em todo o mundo, 2,7 milhões de empregos a mais na geração de energia do que permanecer na dependência dos combustíveis fósseis, sugeriu um relatório divulgado nesta segunda-feira.

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O estudo, do grupo ambiental Greenpeace e do Conselho Europeu de Energia Renovável (Erec, na sigla em inglês), pediu que os governos cheguem a um acordo em dezembro, em Copenhague, sobre um novo pacto da Organização das Nações Unidas (ONU) forte para combater a mudança climática, em parte para proteger o emprego.

"Uma mudança do carvão para a geração elétrica renovável não apenas evitará a emissão de 10 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, mas criará 2,7 milhões de empregos a mais até 2030 do que se continuarmos com os negócios de hábito", afirmou o relatório.

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Os governos com frequência erraram ao temer que a mudança para a energia verde significasse uma ameaça aos empregos, afirmou Sven Teske, principal autor do relatório para o Greenpeace. Ele afirmou que a indústria de turbinas eólicas já é o segundo maior consumidor de aço na Alemanha, depois da indústria automobilística.

"As indústrias da energia renovável podem criar muitos empregos", disse ele à Reuters sobre as perspectivas para as energias solar, eólica, das marés, biomassa -- como madeira e resíduos agrícolas -- e outras renováveis na geração de energia.

"Esta pesquisa prova que a energia renovável é chave para lidar com as crises econômica e climática", disse Christine Lins, secretária- geral da Erec, que representa as indústrias de energia limpa.

Presumindo políticas fortes para a mudança para as energias renováveis, o estudo projetou que o número de empregos na geração de energia aumentaria em mais de 2 milhões para 11,3 milhões em 2030, auxiliado por um incremento nos empregos ligados à energia renovável de 1,9 milhão para 6,9 milhões.

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