A Petrobras enfrenta uma crise após anunciar que não pagará dividendos extraordinários aos acionistas. Na última quinta-feira (7), a estatal registrou uma redução de 33,8% nos lucros em 2023 e de 66% nos dividendos extraordinários em comparação ao ano anterior. Um dia após a divulgação do balanço, a petroleira despencou 10% no pregão do Ibovespa e perdeu R$ 55,3 bilhões em valor de mercado.
Caso a decisão sobre dividendos seja aprovada pelo Conselho de Administração, o montante distribuído pode ser de R$ 14,2 bilhões e outros R$ 43,9 bilhões ficariam retidos, contrariando a expectativa do mercado financeiro.
Em meio a crise, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para uma reunião nesta segunda (11). Prates defendia o pagamento de parte dos dividendos extraordinários, em oposição ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que era a favor de reter esse valor em um fundo de reserva.
A princípio a questão teria sido decidida por Lula, indicando o corte nos dividendos extraordinários. No entanto, Prates negou que a decisão foi uma ordem do presidente.
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