O governo federal anunciou o novo programa habitacional, o Casa Verde e Amarela, que irá substituir o Minha casa, minha vida. Mas, para fazer isso, o governo planeja trazer diversas mudanças para a iniciativa.
Entenda com a gente, em um minuto, as mudanças que o o programa Casa Verde e Amarela traz.
Os focos principais do programa são a regularização fundiária, a melhoria habitacional e menor taxa de juros para a população de baixa renda.
Casa Verde e Amarela: taxa de juros
A taxa de juros proposta pelo governo é de 4,25% ao ano para moradores da região Norte e Nordeste, e de 4,5% para o resto do país.
No programa Minha Casa, Minha Vida, a taxa de juros é de 4,75% para todos os moradores, independente de região. Segundo o governo, essa diferença é porque os moradores das regiões Norte e nordeste têm mais dificuldade de acesso às moradias por receberem uma remuneração mais baixa no geral.
A expectativa do programa é de atingir 1,6 milhão de famílias até 2024, representando um acréscimo de 350 mil a mais do que o programa atual cobriria no período.
Faixa de renda
As faixas de renda também foram alteradas. Cada faixa terá acesso a um pacote específico de benefícios, que ainda serão detalhados. Mas, o que já foi garantido, é de que quanto menor a renda, mais subsídios a família receberá.
A primeira faixa vai para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. A faixa 2 fica com quem possui remuneração entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. Por fim, a faixa 3 fica com famílias que recebem entre R$ 4 mil e R$ 7 mil.
Inadimplência
Outra novidade é a possibilidade de renegociação de dívidas. Enquanto essa opção não existe no Minha Casa, Minha Vida, o novo programa prevê essa possibilidade. Isso é pensado porque atualmente, a inadimplência na faixa 1 está próxima dos 40%, com quase 500 mil pessoas endividadas.