Os representantes do comércio, indúsria e sindicalistas criticaram a decisão do Copom de aumentar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto porcentual nesta quarta-feira (29), para 8% ao ano. Para entidades, o receio é que o aumento desestimule o investimento interno no país e retraia ainda mais a economia.
Após o anúncio do Banco Central e do PIB de 0,6% -abaixo das expectativas do mercado- também divulgado hoje, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) prevê uma queda no PIB do setor ainda mais acentuada. "Nossa previsão para este ano era de um crescimento de apenas 2,5%. Agora, acreditamos que será mais próxima de 2%", afirma o presidente da federação, Paulo Skaf.
Para a Força Sindical e o Sindicato dos Metalúrgicos, a decisão acende o sinal de alerta para os trabalhadores. "A trajetória de alta de Selic deverá restringir crédito e investimentos", afirma Miguel Torres, presidente do sindicato dos Metalúrgicos. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) também liga o aumento à taxas baixas de crescimento.
A Fecomércio-SP e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) consideram a medida positiva, uma vez que sinalizar ao mercado a disposição do governo de agir para conter a inflação.
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