Dólar caiu com entrada de recursos externos na economia brasileira. O dólar comercial repetiu nesta quarta-feira a trajetória de baixa na esteira da entrada de recursos externos no país, da volta do Banco Central (BC) ao mercado e do bom humor das bolsas no Brasil e no extrerior no dia. No encerramento do pregão, a moeda americana teve queda de 1%, fechando a R$ 2,173.

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A cotação da moeda acompanha a recuperação dos mercados financeiros, onde as bolsas voltam a subir depois de dois dias de perdas na esteira de preocupações de que o surto de gripe suína possa prejudicar a retomada do crescimento econômico.

O Banco Central (BC) voltou ao mercado nesta quarta-feira, vendendo US$ 500 milhões em leilões simultâneos de venda da moeda norte-americana com compromisso de recompra. A maior parte das vendas ocorreu em um leilão de prazo de 58 dias corridos, que totalizou US$ 400 milhões.

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Entrada de dólares

O BC divulgou também que os recursos internos continuam a subir. De acordo com a autoridade monetária, na parcial até o dia 24 deste mês, o fluxo de dólares na economia nacional estava positivo em US$ 596 milhões.

Essa volta do investidor estrangeiro ao país também fica transparente em dados divulgados pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No acumulado do mês até o dia 24, o saldo de negociação direta dos não residentes somava R$ 3,75 bilhões. Com isso, o saldo acumulado no ano bate os R$ 5,08 bilhões.

"O fluxo está voltando. Esse é o sinal de que o investidor começa a dar credibilidade aos mercados", avaliou Paulo Shiguemi Fujisaki, analista de mercado da corretora Socopa, considerando que "o apetite por ativos de risco aumentou".

Fujisaki ponderou, no entanto, que a instabilidade ainda não desapareceu por completo dos negócios. Para ele, "toda vez que houver notícias negativas, o mercado vai acabar realizando lucros", movimento considerado por ele normal e previsível.

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