Apesar da alta de 33% do dólar frente ao real nos últimos 12 meses, muitas famílias brasileiras ainda escolhem fazer o enxoval dos filhos no exterior em busca de variedade, qualidade e, principalmente, economia. A diferença de preços entre produtos idênticos vendidos aqui e nos Estados Unidos pode chegar a 300%.
A gerente de contas Bárbara Cozzi e o marido Demetrio Cozzi fizeram o enxoval das trigêmeas em Miami em dezembro de 2014, quando o dólar estava em torno de R$ 2,65. Por causa da valorização da moeda, o casal precisou refazer as contas, mas não cogitou desistir da viagem. “Fizemos o primeiro orçamento em setembro e precisamos refazê-lo no início de dezembro. Optamos por lojas mais baratas e trouxemos tudo o que queríamos”, disse Bárbara.
O casal trouxe 27 mamadeiras, três carrinhos, três bebês conforto e muitas roupas. Para ela, a compra no exterior vale a pena se o casal quer variedade ou marcas consideradas de luxo no Brasil, porque mesmo com o pagamento do imposto na alfândega, o preço final continua mais vantajoso. O carrinho escolhido custou, incluindo o tributo, R$ 1.300. No Brasil, sairia pelo dobro.
Regras
Segundo as regras da Receita Federal, a cota de isenção em via aérea ou marítima é de US$ 500. Acima disso, os produtos declarados são tributados a uma alíquota única, de 50%, aplicada sobre o que ultrapassar a cota. Se a declaração não for feita e houver fiscalização, o viajante será multado em 50% do valor excedente, mais o imposto devido.
Para artigos de vestuário, a isenção pressupõe a utilização da peça no exterior e depende da duração da viagem. Caso a criança ainda não tenha nascido ou não esteja com os pais na viagem, os fiscais poderão, sim, taxar o enxoval. Além da tributação, o Fisco impõe um limite de 20 unidades na quantidade de peças, sendo até três idênticas. Caso o produto custe menos de US$ 10, o limite permanece idêntico, mas em vez de três, 10 peças poderão ser iguais.
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