Usinas eólicas e térmicas a biomassa disputarão, a partir das 10 horas, o leilão de energia de reserva, que tem como objetivo contratar um volume adicional de eletricidade para além da demanda das distribuidoras. O preço-teto do certame é de R$ 146/MWh e os contratos terão duração de 20 anos, com início de fornecimento em julho de 2014.
Organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o leilão está dividido em duas fases: a primeira é a etapa uniforme, na qual os vendedores poderão submeter, a cada rodada, o volume de energia que desejam negociar. Nessa fase, os preços são decrescentes e o empreendedor tem a liberdade de decidir se irá vender ou não as suas ofertas ao preço corrente do certame. Quando a oferta for um pouco superior à demanda, a sistemática do leilão encerrará esta fase.
A segunda fase é a etapa discriminatória, que determinará o preço final de negociação da energia dos projetos. Nessa etapa, os investidores fixarão o valor de comercialização da quantidade de energia fixada no fim da etapa uniforme. A sistemática prevê que serão contratados os projetos com o menor preço até que o volume de energia selecionado atenda a demanda das distribuidoras. Concluído isso, o leilão estará encerrado.
Para o leilão desta quinta, a oferta de projetos eólicos e térmicas a biomassa deve somar 7,5 mil MW, considerando nesse número as usinas habilitadas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o resultado do leilão de energia nova que contratou a demanda do mercado cativo em 2014 (A-3), realizado ontem. Dos 7,5 mil previstos, 4,98 mil MW devem se referir aos projetos eólicos e 2 55 mil MW às térmicas a biomassa.
No leilão A-3, de quarta, foram contratados 1,068 mil MW de energia eólica, a um preço médio de R$ 99,57/MWh, e 198 MW de térmicas a biomassa, a um valor médio de R$ 102,41/MWh.