QUITO - O presidente do Equador, Alfredo Palacios, declarou nesta terça-feira estado de emergência em três províncias produtoras de petróleo da região amazônica para sufocar protestos de trabalhadores terceirizados pela estatal Petroecuador, que está afetando sua produção.
O estado de emergência, recurso legal que restringe os direitos constitucionais, como as liberdades de opinião, associação e reunião, foi decretado num momento em que a produção da Petroecuador caiu 34%, a 132 mil barris, devido às manifestações dos trabalhadores.
Cerca de 4 mil funcionários terceirizados pela Petroecuador exigem o pagamento de salários atrasados e melhoras trabalhistas. Os trabalhadores têm promovido uma paralisação gradual das atividades, principalmente as relacionadas à extração de petróleo.