O Equador perdeu cerca de US$ 20 milhões pela paralisação, por 25 dias, da extração de petróleo por parte da Petrobras em um campo da Amazônia, devido a protestos dos habitantes da região, informou, nesta terça-feira, a Petroecuador.
A Petrobras, que explora o Bloco18 dos campos petrolíferos da Amazônia Equatoriana, teve que suspender no dia 9 de março seus trabalhos devido ao protestos dos habitantes do local, que exigiam que cumprisse seu compromisso de fazer obras de infra-estrutura na região.
Na última sexta-feira, a Petrobras assinou um acordo com os habitantes da região, no qual se compromete a realizar as obras de infra-estrutura que beneficiem as comunidades vizinhas a suas instalações.
- A queda da produção da Petrobras significa que o Estado não receberá parte da produção que lhe corresponde de acordo com o contrato fechado, diz o comunicado, que acrescenta que deixaram de ser extraídos, nos dias que foi suspensa a produção, 840 mil barris de petróleo.
A Petroecuador espera que, em poucos dias, a Petrobras normalize suas atividades e chegue aos 35 mil barris de petróleo que extrai diariamente.
