O governo do Equador ratificou na quarta-feira (8) a decisão de expulsar a construtora brasileira Norberto Odebrecht, depois de o presidente Rafael Correa ter considerado "pouco convincente" uma proposta da empresa de compensar o país pelos danos que paralisam, desde junho, a Usina Hidrelétrica de San Francisco. Correa havia expulsado a construtora do Equador por decreto no dia 23 de setembro.
As instalações e obras da Odebrecht no país foram ocupadas pelas Forças Armadas e quatro cidadãos brasileiros que a representam - dos quais, dois permanecem abrigados na residência da Embaixada do Brasil em Quito - tiveram seus direitos constitucionais suspensos.
"O presidente cedeu muito, mas, definitivamente, (a Odebrecht) não pode continuar no país", disse o ministro de Setores Estratégicos, Galo Borja. A Odebrecht ofereceu garantias de US$ 46 milhões para assegurar o reparo da obra, mas Correa considerou a oferta insuficiente. Na quarta-feira à noite, a construtora afirmou que ainda não havia recebido nenhum comunicado oficial do governo.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast