Brasília O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que a estatal não prevê, "neste momento", investir para ampliar a capacidade de bombeamento do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Segundo ele, os investimentos que estão em negociação com os bolivianos terão como objetivo permitir que a Bolívia cumpra, no longo prazo, o compromisso de entregar os 30 milhões de metros cúbicos diários de gás ao Brasil. Esse total já é a capacidade máxima do gasoduto.
"Todo campo de gás e de petróleo declina. Para manter o nível da produção, você precisa investir para manter a potência do campo, ou para descobrir novos campos. Assim, para manter o nível de 30 milhões de metros cúbicos por dia são necessários novos investimentos em novos campos e em novas tecnologias", afirmou Gabrielli, em entrevista após participar, no Palácio do Planalto junto com o presidente Lula, da abertura do Encontro Nacional do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).
Gabrielli disse que a reunião de ontem com autoridades bolivianas, em La Paz, foi "muito boa". "Analisamos a nova etapa do nosso relacionamento, que decorre da normalização das relações contratuais e da regulamentação (do setor) dentro da Bolívia", relatou o executivo. Ele confirmou que terá uma nova reunião com o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, entre os dias 26 e 30 deste mês. Gabrielli disse que o plano da Petrobras é o de alcançar, em 2012, uma produção própria de gás natural de 73 milhões de metros cúbicos diários de gás. A esse volume, disse, somam-se os 30 milhões de metros cúbicos vindos da Bolívia e os 31 milhões de metros cúbicos que são importados na forma de gás natural liquefeito (GNL). "Estamos criando condições para termos uma oferta de 134 milhões de metros cúbicos de gás em 2012", completou.
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