O governo da Espanha aprovou nesta sexta-feira ()31 um conjunto de medidas para acelerar as reformas no setor bancário do país, que foi atingido pela fraqueza do setor imobiliário nos últimos cinco anos.

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As medidas estabelecem os parâmetros para a criação de um "banco ruim", que assumirá créditos podres e imóveis executados judicialmente de bancos comerciais, ampliando a proteção aos investidores.

Em entrevista coletiva após reunião do gabinete, a vice-primeira-ministra Soraya Sáenz de Santamaría disse que as reformas têm o objetivo de sanear os bancos da Espanha de uma vez por todas, após as ações adotadas nos últimos três anos falharem em pôr fim à crise financeira que forçou Madri a assumir o controle de quatro bancos, incluindo o Bankia, que no passado foi o terceiro maior banco do país em ativos.

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"Nós devemos sanear o setor financeiro para que os bancos voltem a fazer empréstimos", disse Soraya. "O objetivo principal desta reforma é fazer o crédito voltar a fluir para a economia."

As medidas também atendem os compromissos assumidos pela Espanha como parte de um pacote de resgate de até 100 bilhões de euros (US$ 125 bilhões), aprovado em julho pela União Europeia para o combalido setor bancário espanhol. O acordo do pacote estabelece a criação de uma empresa de administração de ativos, o "banco ruim", que começará a assumir créditos podres ainda este ano. As informações são da Dow Jones.