O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, não tem a intenção de entrar em contato com a presidente argentina, Cristina Kirchner, após sua decisão de expropriar a petrolífera YPF, controlada pela Repsol, e trabalhará para pactuar uma resposta europeia.

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Fontes do Executivo espanhol explicaram que as primeiras medidas voltadas à Argentina poderiam ser aprovadas já na sexta-feira, durante o conselho de ministros, embora Rajoy não queira tomar decisões de maneira improvisada.

Na opinião do Governo espanhol, a presidente argentina está transformando seu país em uma autarquia, o que poderia deixá-lo à margem da comunidade internacional.

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Em seu discurso nesta terça-feira no Fórum Econômico Mundial sobre América Latina, realizado em Puerto Vallarta (México), Rajoy advertiu que a intervenção na YPF pode representar um "grave precedente" em uma economia globalizada.

O Executivo espanhol está satisfeito com a primeira resposta dada pela União Europeia, que se aliou ao país na defesa dos interesses da Repsol.

Fontes do Governo espanhol também elogiaram a atitude do presidente mexicano, Felipe Calderón, que rejeitou a decisão argentina.

Nos próximos dias, o Governo de Rajoy seguirá mantendo contato com seus parceiros internacionais para obter novos apoios.

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