O futuro presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciou nesta segunda-feira as grandes linhas a serem seguidas por seu programa de austeridade, entre os quais está um corte de 16,5 bilhões de euros em 2012, além da aprovação de um primeiro pacote de medidas de urgência, previsto para 30 de dezembro.
"Teremos que reduzir em 16,5 bilhões de euros a diferença entre renda e gastos para o conjunto das administrações públicas", disse Rajoy em um discurso ante o Parlamento.
O país, um dos mais afetados pela crise na Europa e pela explosão da bolha imobiliária, tem como meta principal a redução de seu déficit público, que chegou a 9,3% em 2010.
Sobre o déficit público de 6% do PIB projetado pela Espanha para 2011, Rajoy disse que a cifra pode ser superada.
"Segundo as previsões da ministra da Economia, Elena Salgado, o desequilíbrio entre renda e gastos do conjunto das administrações públicas ficará em 65 bilhões de euros de déficit este ano, cerca de 6% do PIB. Esta cifra, no entanto, pode ser superada", afirmou.
"O Conselho de ministros de 30 de dezembro deverá aprovar medidas orçamentárias urgentes", anunciou Rajoy. Segundo ele, uma das primeiras reformas a ser aprovada deve ser a lei de estabilidade orçamentária, que impõe um limite ao déficit estrutural a partir de 2020, o processo de saneamento do setor financeiro e uma modificação da legislação trabalhista.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast