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Pro Tork domina fabricação de motopeças

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A Pro Tork produz por dia 13 mil capacetes por dia. O item de segurança é um dos destaques do portfólio de produtos da empresa, que fabrica mais de seis mil produtos |

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A Pro Tork produz por dia 13 mil capacetes por dia. O item de segurança é um dos destaques do portfólio de produtos da empresa, que fabrica mais de seis mil produtos

Marlon Bonilha e Beto Bonilha. Sobrinho e tio dividem a direção da Pro Tork, que começou como uma oficina de motos no bairro Uberaba, em Curitiba |

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Marlon Bonilha e Beto Bonilha. Sobrinho e tio dividem a direção da Pro Tork, que começou como uma oficina de motos no bairro Uberaba, em Curitiba

Funcionário do setor de ferramentaria trabalha no desenvolvimento dos moldes das peças fabricadas pela Pro Tork |

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Funcionário do setor de ferramentaria trabalha no desenvolvimento dos moldes das peças fabricadas pela Pro Tork

Projeto para a fabricação de um molde de capacete. Cerca de 40 funcionários trabalham na ferramentaria, apelidada de

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Projeto para a fabricação de um molde de capacete. Cerca de 40 funcionários trabalham na ferramentaria, apelidada de

Escapamentos em fase de produção. A Pro Tork começou em Curitiba, em 1988, como uma oficina especializada na fabricação de escapamentos para motos importadas |

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Escapamentos em fase de produção. A Pro Tork começou em Curitiba, em 1988, como uma oficina especializada na fabricação de escapamentos para motos importadas

A empresa compra bobinas de aço e fabrica ela mesma os itens que precisa para abastecer a linha de produção |

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A empresa compra bobinas de aço e fabrica ela mesma os itens que precisa para abastecer a linha de produção

Uma frota própria de mais de 200 carretas faz a distribuição dos seus produtos do Pro Tork para os seus clientes espalhados em todo o Brasil |

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Uma frota própria de mais de 200 carretas faz a distribuição dos seus produtos do Pro Tork para os seus clientes espalhados em todo o Brasil

Após a pintura, para-lamas passam pelo processo de secagem e, na sequência, são embalados para distribuição |

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Após a pintura, para-lamas passam pelo processo de secagem e, na sequência, são embalados para distribuição

Funcionários trabalham na pintura das peças |

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Funcionários trabalham na pintura das peças

A empresa que começou com 25 funcionários e hoje têm hoje cerca de quatro mil trabalhadores de Siqueira Campos e cidades vizinhas |

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A empresa que começou com 25 funcionários e hoje têm hoje cerca de quatro mil trabalhadores de Siqueira Campos e cidades vizinhas

Mulheres são 90% dos funcionários que trabalham na unidade da Pro Tork destinada à fabricação de capacetes |

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Mulheres são 90% dos funcionários que trabalham na unidade da Pro Tork destinada à fabricação de capacetes

Empresa fabrica 13 mil capacetes por dia. Incluindo os modelos convencionais e os esportivos desenvolvidos para os atletas de alto rendimento, são 46 tipos diferentes de capacetes |

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Empresa fabrica 13 mil capacetes por dia. Incluindo os modelos convencionais e os esportivos desenvolvidos para os atletas de alto rendimento, são 46 tipos diferentes de capacetes

Dos modelos mais simples aos mais sofisticados, preço dos capacetes pode variar de R$ 50 a R$ 900 reais |

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Dos modelos mais simples aos mais sofisticados, preço dos capacetes pode variar de R$ 50 a R$ 900 reais

Mais da metade do processo de fabricação do item de segurança é feita manualmente como, por exemplo, a adesivagem dos capacetes |

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Mais da metade do processo de fabricação do item de segurança é feita manualmente como, por exemplo, a adesivagem dos capacetes

O cuidado e a atenção aos detalhes são os principais motivos da predominância feminina na planta que fabrica capacetes |

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O cuidado e a atenção aos detalhes são os principais motivos da predominância feminina na planta que fabrica capacetes

Capacetes têm casco injetado em ABS, um plástico bastante resistente |

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Capacetes têm casco injetado em ABS, um plástico bastante resistente

Para dar conta da pintura do grande volume de capacetes fabricados diariamente, a empresa investiu em robôs que agilizam o processo |

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Para dar conta da pintura do grande volume de capacetes fabricados diariamente, a empresa investiu em robôs que agilizam o processo

Funcionário confere a qualidade da pintura. Itens que apresentam defeitos são separados e retornam para a sala de pintura |

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Funcionário confere a qualidade da pintura. Itens que apresentam defeitos são separados e retornam para a sala de pintura

Depois de montados, os capacetes seguem pela esteira para o processo conferência do produto e colocação dos selos de segurança e qualidade |

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Depois de montados, os capacetes seguem pela esteira para o processo conferência do produto e colocação dos selos de segurança e qualidade

Modelo esportivo desenvolvido especialmente para as competições profissionais do universo motociclístico. No mercado, preço pode ultrapassar os R$ 1 mil |

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Modelo esportivo desenvolvido especialmente para as competições profissionais do universo motociclístico. No mercado, preço pode ultrapassar os R$ 1 mil

Linha de produção das motocicletas da Pro Tork. Em abril de 2012, a empresa entrou nesse mercado com três modelos de baixa cilindrada e se tornou a primeira fábrica de motos da região Sul |

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Linha de produção das motocicletas da Pro Tork. Em abril de 2012, a empresa entrou nesse mercado com três modelos de baixa cilindrada e se tornou a primeira fábrica de motos da região Sul

Heavy Duty, o triciclo utilitário da marca. Fabrica tem capacidade para produzir 300 motocicletas por dia, mas ainda opera abaixo da capacidade |

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Heavy Duty, o triciclo utilitário da marca. Fabrica tem capacidade para produzir 300 motocicletas por dia, mas ainda opera abaixo da capacidade

Modelo Fly 125, lançado pelo Pro Tork. Empresa investiu R$ 50 milhões na fábrica de motocicletas |

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Modelo Fly 125, lançado pelo Pro Tork. Empresa investiu R$ 50 milhões na fábrica de motocicletas

Exemplares de retrovisores fabricados pela empresa que ficam expostos no showroom da empresa, em Siqueira Campos |

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Exemplares de retrovisores fabricados pela empresa que ficam expostos no showroom da empresa, em Siqueira Campos

Sede administrativa da Pro Tork, às margens da Rodovia Governador Parigot de Souza, em Siqueira Campos. Empresa tem oito unidades fabris que somam 350 mil metros quadrados |

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Sede administrativa da Pro Tork, às margens da Rodovia Governador Parigot de Souza, em Siqueira Campos. Empresa tem oito unidades fabris que somam 350 mil metros quadrados

Nem nos seus melhores sonhos a família Bonilha poderia imaginar que o negócio que começou despretensioso, no bairro Uberaba, em Curitiba, se transformaria em uma das maiores empresas do Paraná, com cerca de 4 mil funcionários. A empreitada que teve início na capital, com a produção artesanal de escapamentos para motos importadas, se consolidou no Norte Pioneiro do estado, em Siqueira Campos, a casa da Pro Tork.

A necessidade de espaço para crescer e os laços familiares motivaram a ida da empresa para o interior do estado em 1993. De lá para cá, o negócio acelerou. Hoje a Pro Tork tem um portfólio com mais de seis mil itens e uma lista de projetos na fila de espera para serem executados.

No rol de artigos do universo motociclístico, apenas os pneus e os motores não estão presentes na linha de produção da empresa, que tem 72% de participação no mercado brasileiro. "De cada 10 motos em circulação no Brasil, sete tem pelo menos um item feito pela Pro Tork", conta o diretor Marlon Bonilha. "Desde que chegamos a Siqueira Campos, as obras de ampliação e melhorias não pararam mais", afirma Beto Bonilha, que divide a direção da empresa com o sobrinho Marlon. A linha de produção da empresa está espalhada às margens da Rodovia Governador Parigot de Souza. São oito unidades que somam 350 mil metros de área construída.

A Pro Tork também tem uma unidade fabril na China, onde produz parte dos produtos que abastecem os países da América Latinae América Central.

Histórico

Em abril do ano passado, a empresa tirou da fila de espera um de seus projetos mais audaciosos. Com um investimento de R$ 50 milhões, inaugurou a primeira fábrica de motos do Sul do país, amparada pelo know- -how na produção de peças e acessórios.

A entrada no mercado de motos ocorreu com três modelos de baixa cilindrada: o ciclomotor Fly 50; Fly 100 e Heavy Duty, o triciclo utilitário da marca. Somando os três modelos, a linha de produção suporta até 300 motocicletas por dia, mas ainda não opera na capacidade máxima.

Exportações

Todos os dias, 12 carretas deixam a sede da Pro Tork para abastecer o varejo e as linhas de produção de outras empresas do segmento duas rodas que atuam no Brasil e na América Latina. O continente absorve 90% de toda a produção da empresa paranaense, que exporta seus produtos para mais de 56 países. "Até 2020, queremos colocar nossos produtos em mais de 100 países", projeta Marlon.

Expandir sua atuação no mercado internacional pode ajudar a empresa a driblar o momento de retração do mercado interno. Os maus resultados levaram a Abraciclo, representante da indústria do setor, a rebaixar suas projeções para 2013. A entidade, que no início do ano esperava leve alta na produção e nas vendas, agora prevê retração de 4,7% e 6,6%, respectivamente.

Toque feminino produz 13 mil capacetes por dia

A planta da Pro Tork focada exclusivamente na produção do item de segurança tem 580 funcionários e fabrica 13 mil capacetes por dia, operando no limite da capacidade. Considerado um dos carros-chefe do portfólio da empresa, o item de segurança leva, em média, dois dias para ser produzido. Incluindo os exemplares esportivos para competição, são 46 modelos de capacetes, que custam entre R$ 50 e R$ 900. A produção é dividida entre etapas mecanizadas e manuais e requer atenção aos detalhes. Não à toa as mulheres são 90% da mão de obra nessa unidade. Mais detalhistas, elas garantem a qualidade final do produto como, por exemplo, no processo de colocação dos adesivos nos capacetes, que é todo feito de forma manual.

Pro Tork reúne 30 empresas em uma

Se cada operação dominada hoje pela Pro Tork fosse desmembrada do todo, 30 diferentes empresas poderiam surgir. "Boa parte das companhias do setor atua de forma bastante segmentada, produzindo apenas determinado tipo de peça ou acessório. Nós temos um mix bastante completo de produtos", explica o diretor Beto Bonilha. Um dos exemplos é o setor de ferramentaria, chamado de coração da empresa. Comandado por 40 funcionários, é dali que saem todos os moldes das peças fabricadas pela Pro Tork: capacetes, escapamentos, guidões, pedais, faróis, entre outros. A logística é outra área que ilustra a opção da empresa pelo controle de 100% do processo produtivo. Uma frota de 200 carretas próprias circula pelo Brasil para levar aos clientes os produtos da Pro Tork. Segundo o diretor Marlon Bonilha, além de dar agilidade ao negócio e garantir a qualidade dos itens, o domínio de todos os processos reduz em 30% o custo final dos produtos.

Pro Tork

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