Apostar no risco ou investir em fundos mais conservadores é sempre uma das dúvidas mais correntes entre investidores iniciantes. Para o gerente de educação para investidores do Itaú, Martín Iglesias, não se trata de uma oposição, e sim de uma complementação. Para se fazer um bom planejamento de seus investimentos, é necessário um pouco de risco e um pouco de cautela.

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Iglesias sugere dividir seus investimentos em três "caixas". Em um extremo, estão os fundos de emergência, que devem ser compostos basicamente por investimentos conservadores, e servem para eventuais despesas no curto prazo.

Como se tratam de fundos emergenciais, o risco deve ser evitado. "Estando preparada para eventualidades, a pessoa tem uma qualidade de vida muito maior, então vale a pena fazer isso", comenta.

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A segunda caixa é a de construção do patrimônio, e pode ser complementada ou substituída pelo crédito.

No outro extremo está a caixa da aposentadoria, que pode ser feita com apostas de maior risco. Com mais tempo para ser consolidado, esse fundo pode ser composto por aplicações mais arriscadas, já que há tempo para que ele seja recuperado.

Ainda assim, é importante ter um horizonte: para manter seu padrão de vida, é importante garantir uma aposentadoria equivalente a pelo menos 80% do salário que era ganho no momento imediatamente anterior.

De acordo com Iglesias, se um jovem faz um investimento de cerca de 10% do salário, é relativamente fácil chegar a esse patamar, garantindo dinheiro para reservas de curto prazo e também para investimentos em patrimônio.

No entanto, para pessoas mais velhas que ainda não fizeram essas reservas, esse índice cresce de forma correspondente à idade.

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