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"Yes, we can"

Para alguns agentes de mercado mais otimistas, o setor imobiliário não será tão atingido pela crise porque a classe média e os investidores não serão tão afetados. Parte da resposta sobre o futuro do mercado já teria sido dada no período pré-crise mundial. Foi quando as esperanças no mercado imobiliário aumentaram por parte de compradores e ainda mais de construtoras e incorporadoras, determinando quase que uma super-oferta que poderia jogar os preços para baixo. Por incrível que possa parecer, diante desse "excesso de entusiasmo e liquidez" a crise pode ter batido à porta em boa hora.

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Para quem pensa na casa própria

A aquisição de um imóvel para uso próprio configura, evidentemente, um tipo de investimento. Mas como o comprador não está exatamente preocupado com a liquidez (a ideia inicial, afinal, é morar ou dispor de um espaço próprio para desenvolver atividade econômica), esse investimento possui características próprias. Independente disso, o dinheiro para a aquisição, via de regra, é oriundo de investimentos ligados ao mercado. Em outras palavras: para comprar a casa própria, o cidadão tira o dinheiro da poupança, da renda fixa ou de outras aplicações.

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Em tempos econômicos mais felizes – leia-se, o mundo e o Brasil até pouco antes da crise –, adquirir imóveis era uma opção inteligente para investidores de médio e grande porte. Com a tempestade ainda rugindo lá fora e diante da possibilidade de a "marola" se converter em tsunami em pouco tempo, é mais do que lícito perguntar: investir em imóveis, agora, continua sendo uma boa opção?

NÃO

A crise bate à porta... que porta?!

Para especialistas em mercado mais "circunspectos" como José Luis Costa Oreiro, professor de Macroeconomia Financeira do departamento de Economia da UnB, investir em imóveis implica em riscos que um investidor mais conservador dificilmente aceitaria assumir.

Esses riscos dizem respeito tanto ao retorno financeiro – se o desemprego atingir em cheio a classe média, os preços vão cair pela redução da demanda – quanto à liquidez. Diante de um cenário de pouca procura, fica mais difícil converter um imóvel em dinheiro vivo.

A questão, vale observar, não diz respeito ao que vai acontecer no médio prazo, mas ao que pode acontecer durante esse período.

Na dúvida, a orientação dos conservadores é manter o dinheiro em investimentos que tenham garantia e liquidez imediata.

SIM

Imóvel comercial é a melhor opção

Nem todos os economistas encaram o futuro dos investimentos imobiliários com tantas reservas. Para eles, os imóveis constituem uma opção interessante – desde que o investidor trabalhe para garantir a própria segurança. Uma opção razoável, segundo eles, é investir em uma carteira mista, de empreendimentos comerciais e residenciais, tanto na planta quanto prontos.

Para o professor Judas Tadeu Grassi Mendes, Ph.D. em Economia pela Ohio State University e diretor-presidente da Estação Business School-Ibmec, os imóveis comerciais e, principalmente, os destinados a usos específicos, têm um apelo melhor, em termos de aluguel, do que as salas mistas. Em relação a imóveis residenciais em Curitiba, a sugestão é investir em pequenos imóveis no entorno do Centro, que têm boa resposta em quesitos como demanda e valorização geográfica.

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